Tenha um diário!

Tenha um diário!

O psicanalista Mário Corso afirma que já viu experiências muito boas de pacientes que têm diário, tanto para trazer informação para o médico como para si mesmos. “A pessoa tem de saber que não pode se entregar como uma criança, que vai ter de ser ativa para combater a doença, e parte desse processo é descrever bem os sintomas.

De repente, escrevendo consegue ver padrões e fazer alguma alteração na rotina, como um ajuste fino que pode ser feito junto com o médico”, argumenta.

  • Nesse diário, anote peso, pressão arterial, o dia em que se sente bem ou está indisposto, seus sintomas, os remédios que toma, o que comeu (e se fez mal), horários dos medicamentos e qualquer sintoma diferente, para conseguir ter uma ideia da evolução do seu caso. Os indicadores a serem registrados variam para cada doença, e o médico pode orientar o que é relevante anotar.
  • Esse diário também deve ser levado ao médico em todas as consultas, juntamente com as anotações das dúvidas daquele momento. Para isso, anote as perguntas que surgem ao longo dos dias. Depois da consulta, anote o que o médico disse. Faça isso no papel para não se arriscar a anotar no celular e perder tudo.
  • Com as anotações no papel também fica mais fácil comparar informações. “É muito fácil nos enganarmos para fantasiar sobre nós mesmos, para pensarmos que estamos melhorando (quando, muitas vezes, não estamos). A questão toda é se apropriar do tratamento, saindo da postura infantil e passiva”, sugere.
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John Doe

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